Com o aumento acelerado do comércio eletrônico nos últimos dois anos, em função da pandemia, os sistemas por trás do comércio eletrônico ficaram mais prontos para receber pedidos e nem tanto na questão de segurança de dados. Os fraudadores agradecem e se aproveitam dos descuidos das lojas.

Estudo recente da consultoria de segurança ClearSale aponta que as ocorrências de transações fraudulentas em comércio eletrônico em 2021 cresceram 58% em relação ao ano anterior, chegando à casa dos R$ 5,8 bilhões.

As ações de golpe ocorrem na tentativa de compra de vários tipos de produtos, mas os eletrônicos sempre têm uma atenção especial, especialmente os celulares.

De um modo geral, existem vários tipos de transações fraudulentas. As mais comuns têm uma certa inteligência que engana os sistemas desprotegidos. Entenda algumas delas para se antecipar e prevenir ocorrências de golpes e prejuízos na sua empresa.

Cartão de crédito

As transações com cartão de crédito são as mais fáceis porque o golpista precisa apenas dos dados de um cartão válido. Eles conseguem esses dados roubando os cartões ou com pequenas artimanhas, como fotografando-os em estabelecimentos comerciais ou mesmo em entregas delivery na distração do cliente.

Com esses dados, fazem compras em lojas de e-commerce que não têm proteção de dados, recebem os produtos e somem. O estabelecimento recebe o dinheiro e tem que estornar, ficando sem o dinheiro e sem o produto.

Estorno no cartão

Neste caso, o cliente faz a compra fornecendo os dados do cartão dele. Depois de receber o produto, em alguns dias ou semanas questiona a empresa do cartão de crédito, não reconhecendo determinada despesa.

As empresas mais descuidadas podem não ter os registros de contato do cliente e serem obrigadas a estornar o valor da compra.

Phishing

É a tradicional pesca ou roubo de dados. O cliente vê uma oferta atraente na Internet, principalmente nas redes sociais. Ao clicar na oferta, vai para uma página-clone da oferta que viu. Não percebe a URL estranha e dá andamento ao pedido, fornecendo todos os seus dados, inclusive do cartão, conta bancária, senha, etc.

Dessa forma, as informações chegam para os hackers utilizarem da forma que desejam, geralmente com mais e mais compras.

Interceptação

O fraudador com informações de cartão roubado faz um pedido em loja de e-commerce, passando os dados do dono real do cartão. Mas depois do pedido aprovado pela loja, eles pedem na Central de Atendimento a mudança do endereço de entrega para um local de interesse deles, ficando com o produto.

Triangulação

Nesse modelo, os fraudadores fazem um site real com boas ofertas que viram na Internet. Quando recebem os pedidos, compram nos sites originais das ofertas e mandam diretamente ao cliente, ficando com os seus dados pessoas e informações de pagamentos para golpes futuros.

Para os clientes, todo o cuidado com seus cartões e dados pessoais é pouco. Para os lojistas, o prejuízo será certo assim que a fraude for descoberta.

Os lojistas precisam de sistemas de proteção que detectem situações estranhas ou potencialmente fraudulentas. Essas proteções têm regras e cruzamento de informações complexa para pegar os casos de golpe na fonte.

Segurança de dados

Em todas as situações, além dos cuidados que o cliente deve tomar, a empresa do e-commerce precisa proteger seus dados, que constitui seu patrimônio. É a única forma de se antecipar e prevenir ocorrências de fraude.

Os sistemas de segurança captam e cancelam processos fraudulentos porque têm informações prévias, filtros inteligentes e confirmações de dados o tempo todo. Se algo não bater as situações estranhas são interrompidas e passam por análise mais detalhada.

Nessa área de segurança de dados, a PH3A dispõe do DataMind. É um sistema abrangente acoplado a um BigData volumoso e que faz verificação permanente de informações em tempo real. Isso significa que as informações são conferidas no ato do cadastro, captando na fonte situações estranhas e inconsistentes.

Ao observar esses cadastros anormais, a ferramenta cruza informações com o Big Data da PH3A para se antecipar às enganações dos fraudadores. Assim, a empresa consegue evitar danos aos seus sistemas, aos seus dados e às suas rotinas.

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