Neste longo período de pandemia, o e-commerce deu um boom de crescimento. As pessoas ficaram em casa e passaram a consumir cada vez mais pela Internet. Cresceram os negócios e os gigantes do comércio eletrônico e as redes varejistas aumentaram sua concentração nos espaços online.

Segundo relatório da Webshoppers, da Ebit/Nielsen e Bexs Banco, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 41% em 2020, alcançando um faturamento de R$ 87,4 bilhões. E no primeiro semestre de 2021, segundo o site E-Commerce Brasil, as vendas totalizaram  R$ 53,4 bilhões, o que representa um crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2020.

Em compensação, em matéria de tentativas de fraudes, que causam danos as operações de e-commerce, também houve crescimento: em 2020 ele foi de 53%, segundo a consultoria de segurança digital ClearSale, e no primeiro semestre de 2021 foi de 32,7%, segundo jornal O Globo.

Quando o e-commerce é vulnerável?

A plataforma é fácil de se burlar quando não tem preparo para visualizar a transação como potencialmente suspeita. Assim, qualquer um que digitar os dados solicitados numa compra comum poderá simular um pedido verdadeiro com dados falsos, ou parcialmente falsos.

O fraudador pode se beneficiar de várias formas. Ele pode efetuar a compra de um produto, que é despachado imediatamente, e sumir. Ou ele pode roubar dados para se beneficiar de alguma maneira, seja chantageando a empresa, seja pegando dados para fazer novos pedidos em outras plataformas.

Como operam os fraudadores?

De um modo geral, eles fazem pedidos no ambiente online. Fornecem os dados de uma pessoa confiável, dão um endereço (geralmente falsos) onde alguém irá receber os produtos e, para finalizar a compra, informam a numeração e senha de um cartão de crédito. Cartão de uma pessoa que também pode ser uma vítima.

Convém sempre frisar que os criminosos podem agir com listas de dados roubados de outros ambientes, possivelmente com dados verdadeiros de muitas pessoas. Dessa forma, aumentam as chances de os pedidos feitos serem validados pelo sistema, devidamente processados e atendidos.

Praticamente, todos os sistemas têm um campo para endereço de entrega (e isso não é, exatamente um problema), que pode ser diferente do endereço de faturamento. Assim, se o sistema de uma operação de e-commerce não tiver expertise para “desconfiar” de certas informações, fica vulnerável às ações dos criminosos.

Além disso, a maior parte das lojas online não tem funcionários para ligarem para o cliente e fazerem as conferências de praxe, checarem se realmente ele fez o pedido, se procedem as informações, etc. Portanto, o contexto sugere um ambiente frágil que necessita se prevenir contra fraudes.

Como ficar um passo à frente dos criminosos?

A caminho mais seguro para reduzir as chances de prejuízo é a inteligência artificial. Porque, na medida em que as operações de e-commerce vão crescendo, elas faturam dezenas, centenas ou milhares de pedidos num só dia. É difícil analisar um a um.

Assim, entra em campo a tecnologia para dar certos parâmetros às transações, de forma a separar aquelas dentro do razoável com aquelas estranhas, que merecem uma atenção especial.

A PH3A Tecnologia de dados investe no aprimoramento constante do seu imenso BigData e integra ferramentas inteligentes que funcionam de maneira perfeita para as empresas.

No campo da proteção antifraude, a ferramenta mais avançada do mercado é o DataMind, o módulo integrado do BigData voltado para a inteligência antifraude. Com este módulo, a probabilidade de ser vítima de transações fraudulentas se aproxima do zero, porque o DataMind pensa à frente do criminoso e bloqueia suas ações.

Como funciona o sistema avançado antifraude da PH3A?

O DataMind é uma ferramenta completa para a automatização e otimização dos processos de análise de fraude, de crédito e de organização. Ele utiliza um grande volume de dados e submete as novas informações a um grande volume de regras e validações.

Um dos grandes diferenciais do DataMind é a comparação dos dados em tempo real com as informações do BigData da PH3A. É uma plataforma de dados alimentada, atualizada e depurada de maneira permanente ao longo dos últimos 25 anos. Essa comparação de dados automática acaba permitindo ao sistema algumas análises rápidas:

- Score

A ferramenta calcula automaticamente o score de cada indivíduo ou empresa. Trata-se de um índice que mede o grau de capacidade do novo cliente de assumir dívidas. Ele trabalha com informações de várias fontes para chegar a uma pontuação final (de 1 a 999).

- Informa e bloqueia transação com alta probabilidade de fraude

O sistema entende como age o criminoso, capta informações estranhas ou inverídicas e anota como transação potencialmente fraudulenta. Assim, a empresa vai dar o encaminhamento adequado, bloqueado o pedido.

- Analisa crédito

Mais uma utilidade grande do DataMind é a captação de informações e a análise artificial de concessão de crédito ao indivíduo. Mais do que analisar, a ferramenta identifica casos de clientes que tentam crédito incompatível com sua renda e seu contexto financeiro.

- Segmenta grupos

O DataMind faz a segmentação inteligente de grupos, sob critérios previamente escolhidos. Assim, pode trabalhar com grupos de maior ou menor probabilidade de transações fraudulentas. O histórico de cada cliente conta muito nessa hora.

As transações que chegam e passam por essas análises têm grande probabilidade de estarem corretas e serem legítimas. Qualquer fato estranho gera “um asterisco” que faz com que o pedido seja melhor avaliado.

DataQuiz, a ferramenta adicional que surpreende o fraudador

O DataQuiz é um módulo parceiro do DataMind. Ele trabalha como uma “escolta” à ferramenta antifraude, com algumas surpresas prontas para identificar o fraudador. São perguntas previamente definidas pela empresa, que vão aumentar ou diminuir as chances de definir a transação como criminosa.

No meio do preenchimento dos dados, o sistema manda aquela pergunta simples e básica, que só o cliente real pode responder. Alguma informação simples da vida pessoal do indivíduo que, supostamente, está fazendo o pedido. E pode fazer outras perguntas, conforme evolução das respostas.

O cliente real e verdadeiro responde sem hesitação. O criminoso vai pensar, demorar para responder e provavelmente desistir ou assinalar a resposta errada. De pronto, o DataMind bloqueia a transação e evita a ocorrência da fraude, que é a ação necessária e desejada pela empresa.

Portanto, todo cuidado é pouco. Com o aumento exponencial da atividade do e-commerce, as fraudes estão ao nosso redor. E blindar as nossas transações no dia a dia é questão de prudência e sabedoria.

A inteligência artificial das ferramentas de tecnologia de dados é o grande divisor de águas entre um contexto vulnerável e um contexto seguro. No fim, a pouca ou nenhuma ocorrência de fraudes faz valer os investimentos em segurança antifraude.

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