As empresas que trabalham com inteligência de informações precisam sempre estar atentas a respeito dos novos ataques de hackers em todo o mundo. Isso porque eles podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora.

Para as outras empresas, menores e mais vulneráveis, é importante desenvolver a percepção de proteção de dados cada vez maior no seu staff. Ou seja, a empresa pode ao menos desenvolver a cultura de proteção de informações.

Afinal, a informação é um dos ativos mais preciosos de qualquer empresa. Saber armazená-la e organizá-la permite a evolução de processos importantes de fidelização de clientes. E tão logo seja possível, a empresa aprimora suas estratégias com mais tecnologia.

Veja abaixo cinco medidas importantes para quem precisa desenvolver a cultura de dados na sua empresa, ou quem ao menos deseja reforçá-la.

Firewalls

Os firewalls são mecanismos importantes de proteção de sistemas e computadores diante de muitas ameaças que rondam a Internet. Porque, se por um lado a Internet facilita a comunicação, também abre caminhos para quem quer utilizá-la para a prática remota de crimes.

Os exemplos mais comuns de crimes praticados são o phishing (roubo de dados), fraudes diversas e instalação de mawares. Os danos praticados aos sistemas são os mais diversos, desde uma simples lentidão até mesmo a invasão de sistemas.

Para as empresas, que trabalham com máquinas em rede, o uso de firewalls é fundamental, visto que os problemas podem se espalhar por todas as máquinas. E para os usuários domésticos, ele evita danos que inviabilizam próprio funcionamento do computador.

Os firewalls criam estruturas de proteção que fazem filtros e monitoramento constante, como protocolos ou portas específicas de operação.

Instalação de Certificados Digitais

Na medida em que os sistemas de segurança governamental avançam, as empresas passam a se enquadrar em certos procedimentos. A segurança de informações melhora, mas o ganho maior é de praticidade em rotinas.

Um desses elementos é o certificado digital. Ele é um arquivo digital de grande importância para as empresas. Primeiro no quesito segurança, porque facilita o registro de ações da empresa. Todas as ações praticadas diante do governo ficam devidamente registradas.

Além disso, fica tudo mais prático, na medida em que processos anteriormente burocráticos passam a ser simplificados e operacionalizados via Internet. O mesmo arquivo serve para aprovar documentos, viabilizar a emissão de notas fiscais, etc.

Backups frequentes, possivelmente diários

Os backups são muito importantes para empresas que não possuem proteção de dados através de plataformas ou assessorias especializadas. Essa importância se dá pelo fato de que a qualquer momento é possível algum ataque de hacker, com violação ou perda de dados.

Num momento crítico como este, a equipe técnica entra em cena e tenta recuperar informações, mas pensa quando foi feito o último backup para o caso de não conseguir a recuperação de dados do dia.

Se o backup for diário, a perda é relativamente pequena. Se for semanal, pode ser grande. Se for mensal, então, aumenta a probabilidade de prejuízos maiores. Evidentemente, a frequência do backup será dada de acordo com as circunstâncias e as estratégias da direção de cada companhia.

Mas é sempre mais seguro e prudente fazer backups com intervalos pequenos entre eles. Isso é segurança de dados.

Autorização de acesso controlada e limitada

Atualmente, os sistemas usados por empresas de todo porte ou programas gerais “prontos” disponíveis no mercado já contemplam essa inteligência. Funcionários que os acessam e alimentam os sistemas devem ter acessos limitados e específicos.

Dessa forma, cada um fica na sua área de trabalho e diminuem as chances de cada profissional invadir e prejudicar as demais áreas, mesmo sem intenção.

O intuito dessa estratégia é fazer com que os sistemas (e não os funcionários) controlem os processos e permitam logins impróprios e possível violação de dados. Mas esses acessos são definidos pela direção de cada empresa.

Senhas fortes dificultam a percepção de invasores

Para não esquecer de senhas usadas em geral na vida civil, as pessoas costumam usar técnicas que os hackers percebem. Por exemplo, usar nas senhas nomes, datas comemorativas, de acontecimentos importantes, geralmente ligados aos filhos, etc. Além disso, é comum as pessoas usarem a mesma senha para diversas situações da vida.

As senhas chamadas de “fortes” são aquelas mais difíceis de serem identificadas pelos hackers que tentam acessar os sistemas. Normalmente, eles costumam ter um número mínimo de caracteres, letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, como -, /, @ etc.

As senhas que obedecem essa lógica são copiadas ou percebidas de forma muitos mais rara e difícil. Isso porque tem uma combinação bem mais complexa do que as senhas de antigamente, às vezes só numéricas, às vezes só com quatro caracteres.

Mais do que nunca, a questão da segurança de dados continua a todo vapor. Os ataques podem acontecer em qualquer local, horário e nos mais diversos tipos de empresa, seja ela pequena, média ou grande.

As companhias que puderem, devem investir em sistemas de proteção de dados. As que não puderem ou preferirem adiar essa questão (não é recomendável), podem ao menos desenvolver a cultura de proteção de dados, que já é um ótimo começo.

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