Veja os tipos frequentes de fraudes em e-commerces – e como evitá-los
As vantagens e benefícios do e-commerce como instrumento de compra rápida e segura são perceptíveis no mundo todo. No Brasil, no primeiro semestre de 2022, o faturamento das vendas pela Internet atingiu a marca de R$ 118,6 bilhões, 6% a mais que o mesmo período de 2021. Os dados são do relatório Webshoppers 46 da NielsenIQ|Ebit, em parceria com a Bexs Pay.
Portanto, o e-commerce já se consolidou como instrumento principal de compras – e às vezes até única opção para certos produtos, estando sempre em curva crescente de atividade.
Volume de tentativas de fraude impressiona
Mas não existem só boas notícias para o setor. Infelizmente, o crescimento ininterrupto e robusto da atividade do e-commerce vem acompanhado pelo aumento expressivo das ações dos criminosos digitais.
Segundo dados da Akamai Technologies, entre abril e setembro de 2022 (também período de 6 meses), as lojas de e-commerce no Brasil foram atacadas mais de 162 milhões de vezes. O tempo todo os criminosos estão praticando ações que enganam uma parte significativa de consumidores e empresas.
Se de um volume tão grande de ataques, uma pequena parcela prosperar, já significa um prejuízo imprevisível para os mercados. Evidentemente, cada caso tem as suas particularidades, mas é certo que as fraudes geram problemas de diferentes proporções, desde as menores, até as fatais. Para os gestores de operações de Internet todo cuidado sempre é pouco.
Veja agora quais são os principais meios de ataques aos e-commerces para compreender o mecanismo deles e se antecipar aos golpes que eles proporcionam.
1. Ransomware
É uma da formas muito frequentes de ciberataques. O ransomwareé um elemento que trabalha para instalar um malware num dos sistemas da empresa, para capturar e tornar inacessíveis os arquivos importantes.
Desta forma, a empresa terá problemas sérios para o bom funcionamento do sistema, algumas interrupções, lentidão, etc.
Quando isso acontece, normalmente, os sequestradores dos arquivos conseguem contato através de mensagem anônima e blindada para pedir um determinado valor para devolver os arquivos ou o acesso a eles. Eles trabalham em cima do desespero dos gestores das lojas.
2. DDoS
São os Distributed Denial of Service ou “Negação dos Serviços Distribuídos”. Quando são bem-sucedidos, eles conseguem tornar indisponíveis as páginas hospedadas em uma rede. Assim, eles inviabilizam o funcionamento de um sistema por sobrecarga.
O prejuízo para o e-commerce vem em dose dupla. Primeiramente, por interromper um processo de compra que, se multiplicado por tantas outras vezes em que ocorre o ataque, gera uma perda razoável imediata. Depois, porque pode fazer o consumidor buscar novos fornecedores concorrentes, que poderão fidelizá-lo de maneira permanente.
Também neste caso, os criminosos pedem resgates para interromper suas ações e permitir que os sites voltem à normalidade.
3. Bot
Esta é uma ferramenta que rouba clientes dos e-commerces que se esforçam por criar promoções e condições especiais justamente para conquistar novos clientes.
As várias formas de bots captam as ações promocionais dos e-commerces e fazem compras em velocidade para revendas futuras não promocionais. A fraude aqui ocorre porque evita que o consumidor possa aproveitar uma boa promoção que lhe dê vantagens, e também o e-commerce não terá e não fidelizará novos clientes, como pretendem suas campanhas.
Clientes legítimos vão procurar as opções dos concorrentes, que não sofrem com fraudes causadas por bots.
4. Web Aplication
Os criminosos conseguem entrar nos sistemas instalando um código malicioso para obter cópias dos dados dos usuários. Assim, especialmente na página de conclusão dos pedidos, os criminosos recebem uma cópia das informações, inclusive da forma de pagamento.
Desta forma, os criminosos digitais podem trabalhar situações futuras, como compras e pedidos de empréstimos, tudo em nome de terceiros. Recebem os valores, serviços ou produtos que adquiriram com ações fraudulentas, e não são identificados.
Cultura da Segurança Digital
Para se prevenir a esses e outros perigos, é preciso desenvolver a cultura de segurança de dados a todos os envolvidos na gestão e uso dos sistemas e ferramentas digitais de uma empresa. Não é só uma questão de seguir regras, é questão de cultura e mentalidade de segurança digital.
https://blog.ph3a.com.br/veja-5-dicas-simples-para-a-cultura-de-protecao-de-dados/
Os investimentos em treinamento do staff são fundamentais. Além disso, é preciso entender os processos digitais, o modus operandi dos bandidos e as formas de evitá-los.
A PH3A Tecnologia da Informação disponibiliza uma das ferramentas mais eficazes para proteção de sistemas, o DataMind. É um sistema de proteção baseado em sequências de processos em workflows, monitorado e mediante cruzamento de informações full time.
https://blog.ph3a.com.br/como-o-sistema-de-workflow-gera-seguranca-de-dados/
A probabilidade de ocorrência de violações e fraudes em sistemas monitorados, edificados em workflow, são drasticamente reduzidos, chegando a zero em alguns casos em que a cultura de segurança de dados é praticada com muito rigor, como um patrimônio sagrado do staff da empresa.
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